O que traz o Waze para o principal festival de publicidade do mundo? O motivo número 1 é que somos uma plataforma para os anunciantes, com cases de sucesso como o City Watch, feito pela agência Grey para a nossa parceira SulAmérica a partir de dados retirados do Waze. O trabalho foi para o shortlist da categoria Creative Data em Cannes. O segundo motivo é o assunto desse texto: os números que levantamos a partir dos quilômetros rodados por cada um dos 75 milhões de Wazers revelam muito para quem quer conhecer melhor o consumidor.
Vencendo os desafios do trânsito
Visualizar os dados de tráfego em uma cidade grande revela não apenas sobre quem vive nela, mas também sobre a própria metrópole, suas regiões e suas ruas. É o que percebemos quando enxergamos esse mapa das ocorrências de acidentes de carro, em junho de 2017 em Nova York:
É uma visão clara dos desafios diários que o trânsito guarda. Como parceiros das pessoas em tantas horas de suas vidas, acreditamos que é nosso papel aproveitar dados como esse para resolver problemas reais das estradas. Foi assim que foi criado nossa feature que mostra a velocidade limite das vias para o Waze: a partir do input dos motoristas, combinado com inteligência de dados.
Foi esse pensamento que também motivou nosso projeto Connected Citizens, que compartilha dados com o governo de várias cidades para otimizar a mobilidade urbana. Cerca de 70% dos acidentes de trânsito nos Estados Unidos são reportadas no Waze antes da linha de emergência 911. Ligando a central de emergência com as atualizações em tempo real de tráfego do Waze, conseguimos reduzir em 4 minutos o tempo de resposta do socorro para acidentes. Uma redução que pode salvar muitas vidas.
Enxergando oportunidades nos destinos do consumidor
Se os trajetos nos mostram muito sobre o funcionamento do trânsito, os destinos dos Wazers são reflexos dos hábitos e escolhas dos consumidores — e de como isso dá forma às cidades grandes. É o que vemos nesse mapa de Paris, que deixa claro, por exemplo, que as pessoas se movimentam para o centro da capital para restaurantes, e se afastam em direção à periferia para visitarem lojas de departamento e supermercados.
Do ponto de vista das marcas, quando vejo este padrão de comportamento do parisiense, já sei que, se quero atingir quem está frequentando lojas de departamento para mobiliar a casa, segmento meu anúncio para quem dirige em direção à periferia.
As variações do movimento local em cidades como Paris, Nova York ou São Paulo ao longo dos meses também são ótimas ferramenta para quem quer identificar oportunidades de impactar o consumidor. Sabemos, por exemplo, que o período do Natal é o que mais leva às pessoas ao shopping, e isso se repete em todo mundo. Mas só um país se destaca com volume de navegações para shoppings extremamente acentuado no mês de junho: o Brasil, que comemora o Dia dos Namorados em uma data diferente.
Quando combinamos na análise o local de partida com o destino, então, aprendemos ainda mais sobre as escolhas que o consumidor faz fora de casa. Para onde os Wazers vão depois de jogos de futebol? Para onde eles vão depois de passar no supermercado? As respostas nem sempre são óbvias e variam conforme o contexto, mas quando descobrimos padrões, os dados revelam muito sobre a vida das pessoas e sobre o mindset dos consumidores. É o que vemos nesse infográfico que mostra as principais paradas que os Wazers fazem no trajeto trabalho-casa.
Enquanto uns buscam os filhos na creche ou escola, há os que terminem o dia na academia. Este último trajeto costuma levar ainda para uma segunda parada um tanto irônica para os atletas de plantão: restaurantes fast-food.
Com a inteligência de dados do Waze, estamos conectando as pessoas, construindo uma mobilidade urbana mais segura e eficiente, e descobrindo mais sobre o comportamento do consumidor. Explore você também o que o poder dos dados de mobilidade tem a oferecer.
Confira a apresentação completa aqui:
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- O Waze conecta mais de 75 milhões de motoristas no mundo todo, e os inputs dessa rede de pessoas são uma fonte preciosa de informações sobre o funcionamento das cidades e o comportamento das pessoas.
- Compartilhando dados do Waze com a central de emergência nos Estados Unidos, conseguimos reduzir 4 minutos o tempo de resposta do socorro para acidentes em estradas.
- Com dados do Waze, as marcas podem aprender hábitos do consumidor, como, por exemplo, onde as pessoas passam no trajeto de volta do trabalho.